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DIA 04 DE ABRIL DIA MUNDIAL DA CONCIENTIZAÇÃO DA DOENÇA DE PARKINSON


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A doença de Parkinson é um distúrbio crônico e progressivo que afeta o sistema nervoso central, prejudicando o controle dos movimentos. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum depois da doença de Alzheimer.

A causa exata da doença de Parkinson ainda não é conhecida, mas é certo que seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A doença é caracterizada pela degeneração dos neurônios dopaminérgicos na região do cérebro conhecida como substância negra, que é responsável pela produção do neurotransmissor dopamina.

Os sintomas da doença de Parkinson incluem tremores, rigidez muscular, lentidão dos movimentos, instabilidade postural, dificuldades de fala e problemas de equilíbrio. Os sintomas geralmente começam de forma leve e se agravam ao longo do tempo.

Embora não haja cura para a doença de Parkinson, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas submetidas. O tratamento geralmente inclui medicamentos que aumentam a quantidade de dopamina no cérebro, fisioterapia e terapia ocupacional, além de orientação nutricional e exercícios físicos.

Em casos mais graves, a cirurgia pode ser uma opção, incluindo estimulação cerebral profunda e ablação por ultrassom focado. A pesquisa sobre a doença de Parkinson continua a progredir, incluindo a busca por novas terapias e estratégias de prevenção.


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COMO É FEITO O DIAGNOSTICO?


O diagnóstico da doença de Parkinson é baseado principalmente nos sintomas clínicos e no histórico médico do paciente. Não há um exame único ou definitivo que possa confirmar a presença da doença. No entanto, existem várias etapas envolvidas no processo de diagnóstico.

Inicialmente, o médico fará um exame físico e psicológico completo para avaliar a presença de tremores, força muscular, lentidão dos movimentos e outros sintomas associados à doença de Parkinson. O médico também pode realizar alguns testículos para avaliar o equilíbrio, a coordenação e a força muscular.

Além disso, o médico pode solicitar uma ressonância magnética (MRI) ou uma tomografia computadorizada (CT) do cérebro para excluir outras possíveis causas dos sintomas do paciente, como um tumor cerebral ou um acidente vascular cerebral (AVC).

Não existe um teste específico para diagnóstico da doença de Parkinson, mas alguns exames podem ser solicitados para ajudar a confirmar o diagnóstico, como testes de função cerebral, como o teste de resposta à levodopa ou testes genéticos.

Em geral, o diagnóstico da doença de Parkinson é baseado em um conjunto de critérios clínicos que incluem a presença de sintomas motores típicos da doença, como tremores, rigidez muscular e bradicinesia (lentidão dos movimentos), bem como a exclusão de outras condições que podem imitar a doença.

Por isso, é fundamental que o paciente procure um médico especialista em Parkinson para realizar uma avaliação cuidadosa e obter um diagnóstico preciso.


COMO É FEITO O TRATAMENTO?


O tratamento para a doença de Parkinson pode envolver uma combinação de medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. O objetivo principal do tratamento é controlar os sintomas, como tremores, rigidez muscular, lentidão dos movimentos e instabilidade postural.

Os medicamentos para a doença de Parkinson são projetados para aumentar os níveis de dopamina no cérebro. A dopamina é um neurotransmissor que ajuda a controlar os movimentos e a comunicação entre as células nervosas. Os medicamentos podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com a doença de Parkinson.

A fisioterapia e a terapia ocupacional podem ajudar a melhorar a mobilidade e a independência, além de reduzir o risco de quedas e lesões. A fonoaudiologia pode ajudar a melhorar a comunicação e a deglutição em pessoas com problemas de fala e deglutição.

Em casos mais graves, a cirurgia pode ser uma opção, incluindo a estimulação cerebral profunda e a ablação por ultrassom focado. A estimulação cerebral profunda envolve a implantação de eletrodos no cérebro, que são controlados por um dispositivo semelhante a um marca-passo. A ablação por ultrassom focada utiliza ondas sonoras de alta frequência para destruir tecido cerebral que está causando sintomas de Parkinson.

É importante lembrar que o tratamento para a doença de Parkinson deve ser adaptado a cada indivíduo e pode mudar ao longo do tempo à medida que a doença progride. Por isso, é importante trabalhar em estreita colaboração com um médico especialista em Parkinson para desenvolver um plano de tratamento eficaz e personalizado.

 
 
 

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